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A indústria de alimentos, bebidas, cosméticos e bioprocessos exige sistemas de tubulação que unam precisão dimensional, acabamento sanitário e resistência à corrosão.
Mas entre tantas siglas — ASTM, ASME, ISO, DIN — é comum surgir a dúvida: quais normas realmente regem os tubos sanitários e suas dimensões?

Neste post, vamos esclarecer as principais normas de fabricação e dimensionais aplicadas a instalações sanitárias e de bioprocesso, explicando onde cada uma se encaixa.

Estoque de tubos redondos, quadrados e perfis – EAI Engenharia e Aço Inox Ltda. – Hortolândia, SP

Duas famílias de normas: fabricação × dimensionais

Antes de tudo, é importante separar os dois grupos que frequentemente se misturam:

Tipo de normaO que defineExemplos
Normas de fabricaçãoComo o tubo é produzido, testado e acabado (composição química, soldagem, passivação, limpeza)ASTM A249, ASTM A269, ASTM A270, EN 10357
Normas dimensionaisAs medidas externas, espessuras e tolerâncias que permitem a padronização e compatibilidade entre conexõesISO 2037, ASME BPE, DIN 11850

Ou seja:


Tabela comparativa entre as principais normas de fabricação para tubos de Bioprocesso incluindo: ASTM A249, A269, A270 E EN 10357


Principais normas dimensionais

ISO 2037 – Tubos sanitários em OD (Internacional)


ASME BPE – Bioprocessing Equipment (EUA)

Tabela Dimensional – Tubos ASME BPE

DIN 11850 – Padrão europeu

Tabela Dimensional – Tubos DIN 11850

Como essas normas se combinam na prática

SistemaNorma dimensionalNorma de fabricaçãoAplicação típica
ISO (OD / milímetros)ISO 2037ASTM A249Caldeiras, Aquecedores, Trocadores de Calor e Condensadores
ISO (OD / milímetros)ISO 2037ASTM A269 / A270Cosméticos, Alimentos e Bebidas
ASME BPE (OD / polegada)ASME BPEASTM A270 S1Bioprocesso e farmacêutico
DIN (DN / milímetros)DIN 11850EN 10357Cervejarias, Alimentos e bebidas

Conclusão

Em um sistema sanitário ou de bioprocesso, as normas de fabricação garantem a integridade metalúrgica e a limpeza do tubo, enquanto as normas dimensionais garantem a compatibilidade e o intercâmbio entre equipamentos.

Entender como elas se combinam é o primeiro passo para especificar corretamente — e evitar surpresas com tubos incompatíveis, fora de norma ou com acabamento inferior ao exigido pelo processo.


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